E é formada de altos e baixos
Por Tany Souza
tany.souza@arcauniversal.com

Gravidez, separação conjugal, morte de
um ente querido são algumas circunstâncias que podem afetar a autoestima
da mulher, o que a leva a engordar ou emagrecer demais, deixar de se
cuidar, de se amar.
É isso que afirma a psicóloga Kátia
Lopis Teixeira. “O tal amor próprio apresenta um grande peso na elevação
da autoestima. Mas todos nós temos altos e baixos em relação a isso e
não ficamos plenamente satisfeitos o tempo todo, nisto não há problemas
aparentes, contudo, há pessoas que tem mais dificuldades em lidar com
estas situações.”
Um dos momentos que deixam a baixa
autoestima da mulher mais à mostra é a fase da pós-gravidez. “Quando
mãe, ainda que seja de primeira viagem, muitas vezes o foco dela está
inteiramente voltado para o bebê e quando ela olha no espelho se depara
com ‘outra mulher’”, explica Kátia.
Mas, mesmo assim, há algumas que
conseguem manter-se lindas e felizes, através da realização do ser Mãe.
“Geralmente, essas são o que chamo de ‘Mulheres Maravilha’; são aquelas
que dão conta de tudo, vencem tudo e ainda dão forças para aquelas que
estão ao seu redor”, conta.
A baixa autoestima pode acontecer em
outras ocasiões também, mas independente de qual seja, é importante que a
mulher não se isole. “Ela deve tentar a socialização em qualquer
momento da sua vida, ir à academia, parques ou clubes e conversar com
outras mulheres que estão na mesma situação, procurar ajuda de um
especialista e não ficar isolada achando que é a ultima coisa do mundo,
pois, sabemos que este período é muito delicado. Muitas vezes, a
autoestima está em baixa e há uma maior fragilidade. Por isso, é
importante manter este convívio e a troca de experiências com outras
novas mamães, mulheres separadas, afinal, a vida continua e novos
horizontes estão aí para serem desbravados”, incentiva a psicóloga.
Porém, mesmo em meio a acontecimentos, é
possível resgatar a autoestima. “E isso acontece quando você decide que
só precisa ser quem você é. Você pode confrontar as opiniões e não
ficar preso a um único ponto de vista e passa a respeitar mais suas
próprias ideias, porque, automaticamente, está se ouvindo mais”,
especifica Kátia.
Ela enfatiza:“Todos nós precisamos
entender que não viemos a este mundo para corresponder às expectativas
dos outros, por mais que você os ame. Se fizer isto, nunca será o
bastante, nunca sentirá que conseguiu.”
E para manter uma boa autoestima, além
de assumir quem é e não desejar agradar as outras pessoa, é preciso
também se autoconhecer. “Perceber e reconhecer suas qualidades e não
apenas os seus defeitos, aprender sempre com as experiências passadas
sendo elas positivas ou negativas, tratar-se sempre com carinho, amor,
respeito assim como a seu próximo. , manter um diálogo interno eexterno,
depreferência em um processo psicoterapêutico, acreditar que merece e
quepode ser amada, saber que é especial e, acima de tudo, fazer todos os
diasalgo que a deixe feliz, até com as coisas mais simples”, finaliza a
psicóloga.
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