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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Médicos indicam os exames de rotina por faixa etária


Conheça os procedimentos essenciais para prevenir doenças e manter a saúde
Camila Neumam, do R7
  • Texto: 
Getty ImagesGetty Images
Descubra, por idade, os exames que você tem de fazer ao longo da vida

Os exames de laboratório são poderosas armas da medicina para prevenir ou detectar doenças. Apesar de serem lembrados apenas quando algum problema de saúde aparece, uma série deles deve ser realizada anualmente para nos manter saudáveis ao longo da vida.  O R7 consultou um clínico geral, uma ginecologista, um pediatra e um geriatra que indicaram quais os exames de rotina essenciais para cada faixa etária, de crianças a idosos.   De zero a 20 anos
Para grávidas
Dos 20 aos 65 anos, só para mulheres
Dos 20 aos 65 anos, para homens e mulheres
A partir dos 60 anos, para homens e mulheres






Que exames ginecológicos a mulher deve fazer a cada idade?



Durante a infância, há algum exame específico que as meninas devem fazer?

Durante a infância, as meninas são acompanhadas pelos médicos pediatras, porém no momento da telarca (aparecimento das mamas), que ocorre entre 8 e 10 anos de idade, elas podem ser consultadas por um ginecologista.



A partir de quantos anos uma adolescente deve ir ao ginecologista?

Adolescência é um período da vida que se estende dos 10 aos 20 anos de idade e a consulta com um ginecologista poderá ser feita se a adolescente quiser, desejar, planejar o início da atividade sexual ou já tê-la iniciado. É interessante também que a adolescente acompanhe sua mãe para que desmistifique a consulta com o ginecologista.



Uma adolescente precisa fazer exames ginecológicos?

O exame ginecológico da adolescente dependerá da história clínica e de suas queixas. Se já iniciou atividade sexual, é necessário o exame de prevenção do câncer do colo do útero (Papanicolaou), que será iniciado 2 (dois) anos após a data da primeira relação sexual.

Dos 20 aos 30 anos, que exames uma mulher deve fazer?

Dos 20 aos 30 anos, deve ser feito o exame ginecológico clínico com exames das mamas/exame especular (com aparelhinho) e toque, além do Papanicolau.



E dos 30 aos 50?

Aos 35 anos poderá ser feita a primeira mamografia, de acordo com o NIH – National Institute of Health, e a seguir aos 40 anos.



E dos 40 aos 50?

Após os 40 anos, as mamografias poderão ser feitas a cada 2 anos.



E dos 50 em diante?

Após os 50 anos de idade ou quando a paciente estiver na menopausa, poderá fazer densitometria óssea para verificar a presença de osteoporose, além da mamografia anual e da citologia oncótica (Papanicolaou). Ultrassonografia para controle do endométrio (membrana de dentro do útero) e dos ovários deverá ser feita. Sempre o exame clínico com palpação da tireoide e mamas deve complementar o restante do exame ginecológico, além da medida da pressão arterial. Também nessa ocasião poderá ser feito exame para prevenção de câncer de intestino (colonoscopia) ou ser orientada a procurar o médico especialista de intestino (proctologista), que orientará quanto a esse exame.



No caso de haver casos de câncer de mama na família, uma mulher precisa fazer os exames preventivos com mais frequência do que as outras mulheres? E deve começar a fazer a mamografia mais cedo? Com qual idade?

Caso haja câncer de mama na família, a idade da primeira mamografia deverá ser aquela 10 (dez) anos antes da idade em que a parente apresentou o câncer. Por exemplo, se foi aos 45 anos de idade, a primeira mamografia será aos 35 anos de idade e depois aos 40 anos, de rotina.



E quando houver outros casos de câncer? A mulher deve ter um acompanhamento mais frequente?

Câncer de colo do útero é de prevenção rotineira.

Câncer de dentro do útero (endométrio) e câncer de ovários poderão ter seu diagnóstico precoce pela ultrassonografia endovaginal, da região púbica (porém a história com sintomas e exame ginecológico continuam sendo os mais importantes).

O câncer de vulva é diagnosticado precocemente pelo exame da região vulvar, às vezes até pela própria paciente, que pode se autoexaminar, usando um espelho.


Fonte: IdMed





Unhas: segredo de saúde



As unhas são uma referência de como está o organismo. Analisando-as é possível tirar algumas conclusões sobre a saúde de cada um: pode ser expressão de alguma doença interna, déficits nutricionais, se a pessoa apresenta um quadro mais intenso de estresse e até mesmo problemas relacionados à manicure ou cuidados diários.
Unhas frágeis e danificadas são problemas comuns da atualidade. Um mal que atinge quase 20% da população. O público feminino é a categoria mais afetada nesse quesito: elas apresentam duas vezes mais este problema do que os homens. Essas alterações são um incômodo estético e cosmético que pode causar dor e dificuldade para praticar ações corriqueiras como lavar louças, utilizar o teclado do computador, fazer as unhas etc.

Aprenda a analisar suas unhas e, caso perceba algo, procure um especialista:
Unhas serrilhadas: podem significar um quadro inicial de psoríase.
Estrias horizontais: simbolizam interrupção do crescimento. Aparecem em casos de cirurgia, febre. Também pode significar carência nutricional. Pode ser indício de inflamação na cutícula (chamada de paroníquia).
Estrias verticais: possivelmente estão ligadas a doenças na tireóide (tanto hipo quanto hipertiroidismo). Carência nutricional não deve ser descartada.
Manchas escuras: causadas por uso de alguns medicamentos e também por digitar no teclado do computador com muita força. Pode ser indício de micose se houver descolamento associado.
Riscos brancos: estão relacionados a traumas na matriz ungueal, que podem surgir na manicure (causados pelo uso de alicates e empurradores). Uso de esmaltes inadequados. 


Portanto, quem cuida da saúde precisa estar conectado também às suas unhas. A saúde começa por elas também!
Fotos: Banco de Imagens Stock.xchng

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