Muitas pessoas querem isso ou aquilo. Têm desejos, porém a realização está longe, não há nenhum sinal de concretização. Por que será?
Não encontram forças para executar, e até afirmam: "Eu quero"... Mas não consigo ou não tem jeito, eu sou assim mesmo!
Quantas vezes até pensei que era algo natural não alcançar, por eu ser humana! Quantas vezes me apoiei nas minhas desculpas, nos meus fracassos, para dizer que a vida é difícil. Atendia às reuniões na igreja, chorava, pedia ajuda, mas, nada acontecia. Apenas o sentimento de frustração que era grande. Uma insatisfação fazia parte de mim. Vivia reclamando.
Nisso cobrava, impunha o meu ponto de vista aos demais, e até exigia uma resposta da parte deles para comigo, e até para Deus.
Porém, existia uma grande barreira na minha fé. Era tudo um desejo, que não passava de uma emoção.
Quando cheguei ao extremo, comecei a perseguir o meu alvo, encontrei falhas que estavam enraizadas em mim. Comecei a me aborrecer. Fui contra tudo o que eu escondia.
Essa atitude não era emoção, pois quando existe algo que é frontal, não tem como ser fé emotiva. É a fé inteligente, que começa agindo com a cabeça e não com o que sente, porque a fé inteligente vê a sua necessidade e não o seu sentimento. Ela entende que houve engano e peso, enquanto houve sentimentos. Existe uma separação de conduta, não por uma obrigação, mas por uma necessidade.
Por isso, ela chega à conclusão que a fé inteligente é conveniente e definitiva.
A fé inteligente é uma sede de resposta. Não apenas de um desejo, mas de ter vida. Por isso ela é tão eficaz e intrépida. Ousada e capaz de enfrentar tudo.
(*) Texto retirado do blog de Vivi Freitas.
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