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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Escândalo na Globo


Emissora da família Marinho tenta minimizar suposto abuso sexual de participante do Big Brother Brasil e só toma providências após a pressão do público e das autoridades

redacao@folhauniversal.com.br
Da redação

O episódio que envolveu dois participantes BBB-12 (Big Brother Brasil) na Rede Globo provocou polêmica em todo o País. O modelo paulista Daniel Echaniz, de 31 anos, foi expulso do reality show na última segunda-feira  (16) depois que a polícia abriu inquérito para apurar um suposto estupro de Monique Amin, gaúcha de 23 anos, após uma festa em que se bebeu muito na noite de sábado (14). A emissora de TV transformou um possível crime em “eliminação” por  “comportamento gravemente inadequado”. Segundo as palavras do apresentador Pedro Bial, após avaliação “cuidadosa” e “sem precipitação” da direção, Daniel deixou a casa do BBB 12 por desrespeitar “as regras do programa”.

A denúncia de um suposto estupro correu pelas redes sociais na internet depois que imagens do programa foram postadas por internautas que usam o sistema pay-per-view da tevê a cabo. No programa de domingo, em canal aberto, a Globo levou ao ar alguns segundos dos vários minutos em que o modelo aparece investindo sobre a estudante de administração. Nessas imagens, não dava para perceber com clareza se ela correspondia à abordagem, sob um edredom.  Pedro Bial ainda comentou: “O amor é lindo”. Já os vídeos dos internautas mostram cerca de 7 minutos em que Monique aparece imóvel, deitada de lado, enquanto Daniel se movimenta.

Devido à repercussão, Boninho, diretor do programa, disse que era impossível confirmar se houve estupro e que Daniel estava sendo vítima de racismo. Mais tarde, em entrevista ao “R7” , ele declarou que o modelo passou dos limites, mas preferiu não julgar o participante: “Não tenho prova, não sou juiz, não posso dizer que o cara estuprou ou abusou”. Na segunda-feira (16), a polícia abriu inquérito no 32° DP do Rio para ouvir os envolvidos. A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, chegou a pedir “providências” ao Ministério Público do Rio. Já o Ministério das Comunicações informou que vai requisitar as imagens para saber se ferem “a moral familiar e os bons costumes”.

No confessionário, também na segunda-feira, Monique disse que não se lembrava de nada e que Daniel foi “mau-caráter”, se abusou sexualmente dela enquanto dormia. No dia seguinte, terça-feira (17), em depoimento à polícia, os dois disseram que houve consentimento. Ela disse que estava consciente durante a troca de carícias e que não houve relação sexual.

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